04 abril, 2018

O amor cresce.

Não imaginava que o amor podia crescer. Ao início imaginava-me com elas pequeninas para sempre. Mas agora vejo a piada que tem vê-las crescer e interagir - C. é bom?, E aquela resposta de abanar a cabeça.... oh meu deus!!

Sempre pensei que crianças com 1 ano já não eram bebés. 
Que já teriam rotinas estabelecidas nessa idade. Que o sono era contínuo, que a alimentação era serena... era só ensiná-los a andar. E eu vivi com crianças por perto desde pequena.

Agora rio-me de mim própria.
Ok.. não é clichê. Eles são bebés para sempre. Não há isso de datas certas para nada: nem para comer, nem para andar, nem para ter sonos certos. Há dias. Isso sim. Dias bons e dias menos bons. Há dias em que estão doentes, e há dias terríveis.

Eles têm o seu próprio ritmo. 
E eu com dois bebés gémeos vejo exatamente isso. E como são diferentes desde que nasceram... (basta ver os posts para trás). Não interessa se nasceram da mesma barriga, no mesmo dia, se comem a mesma coisa, se têm os mesmos pais, e o mesmo ritmo... 

Os cuidados continuam a ser os mesmos, e as preocupações também. Já me imagino com elas com 10 anos e eu a stressar a pensar se comeram e se têm fome. 
Acho que quando nasce uma mãe, fica formatada para estes pensamentos...
Mesmo sabendo que eles estão bem.

Nada a fazer! Elas crescem, e nós também.
Nós aprendemos a ser mais práticos, mais resilientes, mais relaxados, a tentar aproveitar o melhor.
E eles aprendem a dar-nos a volta. (e a ser fofos!!)


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