07 fevereiro, 2016

Verdade, mas....


É verdade que sim... A infertilidade custa dinheiro e parece-me injusto. Uma condição médica que impede que o nosso corpo faça as suas funções, sai-nos bem caro - a nível social, emocional, familiar, pessoal e, claro, financeiro. (E hoje o tema vai aqui, já que sobre todas as outras questões vou sempre falando...)

Principalmente quando fazemos tratamentos no privado. Há análises, consultas, exames, medicação, viagens (quando as clínicas não são perto de casa), e os tratamentos propriamente ditos para pagar. No público também há lugar a despesas, naturalmente mais reduzidas.

Nesta fase do campeonato já vamos a meio dos pagamentos do tratamento. E vos garanto que nunca me custou tão pouco gastar tanto dinheiro. É uma questão de perspectiva.

(É claro que se os tratamentos não derem certo, muito provavelmente vou achar que foi dinheiro para o lixo. Mas isso não impede que nesta fase tenha a maior reserva de esperança, fé e tranquilidade dentro de mim.)

Honestamente, o dinheiro tem que se aplicar naquilo que nos faz felizes. Naquilo que nos é necessário. E isto é uma necessidade.
Vamos fazer escolhas acertadas Malta!!

É claro que eu acho que o dinheiro deve ser bem aplicado!! Escolham bem onde querem ser seguidos e onde vão acompanhar melhor o vosso problema. Amigos, família e fóruns é tudo muito bonito para recolha de informação. Mas a tomada de decisão deve ser feita junto de profissionais saúde. Mais do que um se for possível. Alguém que conheça a vossa história clínica e vos indique o melhor local de seguimento.

Custa-me tanto ouvir que pessoas não têm sucesso nos seus tratamentos ao fim de 5, 8, 10 anos de tratamentos, (quase) todos pagos pelo próprio bolso, e NUNCA procuraram outras opiniões médicas... Meu deus!! Façam a coisa com cabeça, tronco e membros!

Apliquem bem os vossos bens, principalmente a vossa Saúde.

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